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Não é segredo para nenhum gestor de uma entidade filantrópica como a parceria entre segundo e terceiro setor é benéfica para a sustentabilidade de suas causas. Mas você sabia que é possível ir além nesta parceria com o marketing de causa?

A prática, que nasceu em 1980 nos Estados Unidos, tem como objetivo aproximar a imagem das marcas a causas sociais alinhadas com os valores das empresas. Já na atualidade, com a popularização do ESG (Environmental, Social and Governance, que representa a sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa), o marketing de causa vem expandindo sua possibilidade de atuação e benefícios.

Seja você gestor de uma ONG ou de uma empresa do segundo setor, neste artigo você vai saber mais sobre o marketing de causa, conhecer casos de sucesso, além de algumas recomendações para começar a colocar o marketing de causa em prática na sua organização.

Por que apostar no marketing de causa?

Você já deve ter sido visto uma ação de uma entidade filantrópica da associação do seu bairro foi apoiada pelo mercado da região, não é? Esta é uma maneira simples de fazer um marketing de causa.

De comunidades locais às campanhas internacionais, o marketing de causa está presente em todos os níveis e segmentos de negócio. Isso porque ele contribui com o fortalecimento da imagem e a vantagem competitiva de empresas ao mesmo tempo que beneficia causas sociais.

Associar-se a uma causa relevante e promover ações alinhadas a ela pode fortalecer a imagem da empresa ou ONG. Segundo um estudo da Cone Communications, 87% dos consumidores têm mais chances de comprar um produto que apoie uma causa que lhes seja importante. Além disso, 66% dos consumidores globais preferem comprar de empresas que demonstrem um compromisso social claro, conforme revelado pela Nielsen.

Assim, em um mercado cada vez mais concorrido, o marketing de causa pode diferenciar sua empresa ou ONG das demais. Um exemplo notável é a campanha "Red" da marca de roupas Gap. Ao associar-se à luta contra a AIDS, a Gap conseguiu aumentar suas vendas e arrecadar US$10 milhões para o Fundo Global de Combate à Aids. Essa campanha também ajudou a empresa a expandir sua presença global e atrair parcerias estratégicas.

Esses dados demonstram o potencial do marketing de causa em gerar resultados positivos para empresas do segundo setor e ONGs. Ao fortalecer a imagem e diferenciar-se da concorrência, essa estratégia pode impulsionar o crescimento e o sucesso das organizações.

Além dos benefícios comerciais, o marketing de causa permite que as empresas e ONGs contribuam ativamente para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Recomendações para empresas sobre marketing de causa

A preocupação com o ESG é o principal motivador para empresas se conectarem ao marketing de causa. Mas, antes de iniciar uma campanha apoiando uma causa social, é essencial criar um planejamento sério e responsável.

Afinal, vidas são impactadas com o seu apoio. Assim, ao começar planejar o marketing de causa da sua empresa, lembre-se de: escolher uma causa alinhada à sua empresa, integrar à sua estratégia e de ser transparente. Entenda a importância de cada uma destas etapas. a seguir.

Identifique sua causa

Escolha uma causa alinhada aos valores e à missão da empresa. Pense nas preocupações sociais que são relevantes para sua organização e que também sejam importantes para seus clientes. Escolher uma causa autêntica e genuína é fundamental para criar um impacto real e evitar acusações de greenwashing.


Integre a causa à estratégia de negócios

O marketing de causa deve ser integrado às estratégias de negócios e aos objetivos da empresa. Busque formas de alinhar a causa às operações diárias e aos produtos/serviços oferecidos. Isso proporcionará uma conexão mais profunda e coerente com a causa, aumentando sua eficácia.


Seja transparente e mensurável

Comunique claramente o impacto das ações de marketing de causa. Demonstre como os recursos são aplicados e os resultados alcançados. A transparência é fundamental para construir confiança com os consumidores e mostrar que a empresa está cumprindo suas promessas.

Recomendações básicas para ONGs sobre marketing de causa

Para quem é gestor(a) de uma ONG também é importante ter precauções antes de colocar o marketing de causa em prática. Assim, é possível criar parcerias efetivas, duradouras e escaláveis, ampliando o poder da estratégia.

Identifique parcerias estratégicas

Busque empresas que compartilhem os mesmos valores e objetivos da sua ONG. Estabelecer parcerias com organizações do segundo setor pode trazer benefícios mútuos, permitindo o alcance de um público maior e recursos adicionais.


Conte histórias impactantes

Utilize histórias reais para comunicar o impacto das ações da sua ONG. Mostre como suas iniciativas transformam vidas e comunidades. O poder das narrativas autênticas pode mobilizar o público e incentivar a participação e o apoio à causa.


Engaje voluntários e doadores

Crie oportunidades significativas para que as pessoas se envolvam com sua causa. Estabeleça programas de voluntariado, eventos de arrecadação de fundos e programas de doação. Comunique claramente como as contribuições podem fazer a diferença e ofereça formas de participação flexíveis e acessíveis.


Coloque o marketing de causa em prática

Quer começar a colocar o marketing de causa em prática na sua ONG? Então aprofunde seus conhecimentos com o e-book Marketing de Causa: Como usar o marketing para promover sua ONG (linkar após publicação.)


Neste e-book você vai saber como aplicar o marketing de causa no site da sua ONG, em fluxos de comunicação, nas redes sociais e outros canais.


Quer saber mais sobre financiamento coletivo, tipos de captação e estratégia para arrecadar recursos pela internet?

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3. Múltiplas opções de pagamento

Um grande diferencial na hora de captar recursos online é a diversidade de formas de pagamento instantâneos, disponíveis aos doadores. Algumas organizações pecam ao oferecer apenas uma opção de pagamento. Na plataforma de doação online da Doare, a organização tem a possibilidade de receber doações via cartões de crédito, PayPal, boleto bancário, PicPay e, em breve, o PIX também!

Ou seja, em uma única ferramenta, todos os tipos de pagamento são integrados para alavancar a arrecadação de recursos para a organização. Tudo de forma didática, para que a equipe financeiro da instituição social monitore de forma segura e transparente, através de relatórios e planilhas, o movimento e fluxo de caixa.

4. Doações em várias moedas

Você sabia que também é possível receber doações em moedas estrangeiras? As melhores plataformas de doação online brasileiras possuem a opção para as organizações receberem doações não só em real, mas em outras moedas. É um aspecto muito favorável para quem deseja expandir o alcance geográfico da causa e sensibilizar o maior número de pessoas.

As organizações que utilizam a plataforma online da Doare podem receber doações em real, dólar, euro e libra! Em tempo real, a gestão acompanha todas as transações através de relatórios, gráficos e notificações, sendo possível extrair, como já dissemos, todos os dados financeiros para planilhas de controle. A plataforma pode ser disponibiliza também em inglês, além de português, para facilitar a comunicação com doadores estrangeiros.

5. Segurança e proteção de dados

Por fim, mas não menos importante: o doador precisa ter a garantia que o site é seguro. Como deixar isso claro? Sua organização precisa verificar se a ferramenta para doações online possui o certificado de segurança SSL (Secure Sockets Layer), como é o caso da plataforma da Doare. Este selo garante credibilidade e confiança para todos os doadores, já que significa que a comunicação é criptografada entre o site e o seu visitante.

O usuário pode comprovar a existência do certificado SSL quando há o cadeado de segurança ao lado do navegador. Há outros fatores que devem ser levados em consideração para garantir a segurança e legalidade das doações. Por exemplo, se você criar um site de campanha de doações, é obrigatório que informações exigidas por lei estejam visíveis na página, como o nome da entidade (razão social), telefone, endereço e CNPJ.

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