A captação de recursos para uma Organização Não Governamental (ONG) muitas vezes se assemelha a uma montanha-russa emocional e financeira. Picos de generosidade em campanhas específicas são celebrados, mas a incerteza sobre o fluxo de caixa do próximo mês pode tirar o sono de qualquer gestor.
E se houvesse uma forma de transformar essa montanha-russa em uma jornada mais estável e previsível, permitindo que sua organização foque no que realmente importa:
gerar impacto?
A boa notícia é que essa forma existe e se chama
doações recorrentes. Converter doadores pontuais em apoiadores mensais é a chave para construir uma base de financiamento sólida e sustentável.
A
"Pesquisa Doação Brasil 2022", realizada pelo IDIS, revela um cenário interessante: 84% dos brasileiros acima de 18 anos (com renda familiar superior a um salário mínimo) fizeram ao menos um tipo de doação em 2022, um aumento considerável em relação aos 66% de 2020.
Isso demonstra uma cultura de doação em crescimento.
No entanto, quando olhamos especificamente para as
doações institucionais (dinheiro para ONGs), a pesquisa aponta que o percentual de doadores se manteve estável em 36% em 2022, o mesmo que em 2020, mas abaixo dos 46% de 2015. Mais crucial ainda é a frequência: a porcentagem de doadores institucionais que doam mensalmente
caiu de 64% em 2015 para 44% em 2022.
Esses dados acendem um alerta, mas também uma oportunidade: há um grande potencial para engajar esses doadores e mostrar o valor do compromisso contínuo.
Este artigo vai te guiar pelas estratégias para construir relacionamentos duradouros e transformar a generosidade esporádica em um fluxo constante de apoio, com a ajuda das ferramentas certas.