Em 2025, o Brasil será palco de um dos eventos mais importantes do cenário climático global: a COP 30, que acontecerá em Belém do Pará.

Este marco representa muito mais do que um evento diplomático — é uma oportunidade histórica para o terceiro setor brasileiro se posicionar no centro das discussões globais sobre clima, justiça social e desenvolvimento sustentável.

Mas, para aproveitar esse momento, é preciso se preparar desde já.

A 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) marca um momento especial: é a primeira vez que o evento será realizado na Amazônia, o maior bioma tropical do planeta.

A escolha de Belém não foi por acaso — a região concentra debates urgentes sobre desmatamento, preservação de saberes tradicionais, justiça climática e desenvolvimento sustentável com base em bioeconomia.

Ao longo de suas edições anteriores, a COP tem impulsionado compromissos globais e direcionado bilhões em financiamento climático. A presença brasileira como país anfitrião amplia a visibilidade de nossas causas e coloca nossas organizações sob os holofotes do mundo.

A COP 30 dará continuidade ao esforço coletivo de conter o aquecimento global a 1,5 °C, como previsto no Acordo de Paris.

Os principais focos incluem:

• fortalecer compromissos climáticos nacionais (NDCs);
• mobilizar financiamento climático para países em desenvolvimento;
• promover transferência de tecnologia sustentável;
• estimular soluções baseadas na natureza e no conhecimento tradicional;
• avançar na justiça climática, incluindo equidade de gênero, raça e território.

O Brasil, como anfitrião, terá a chance de influenciar a pauta e mostrar liderança climática — e isso também abre espaço para que ONGs e movimentos sociais ampliem seu impacto.

Com a COP 30, o Brasil estará no centro das atenções. Serão milhares de jornalistas, especialistas, líderes de governo, influenciadores e investidores internacionais em solo brasileiro, com os olhos voltados especialmente para a Amazônia.

Para organizações da sociedade civil, isso significa:

• mais visibilidade para suas causas e projetos;
• ampliação de conexões com redes internacionais;
• participação em debates estratégicos e construção de soluções conjuntas;
• oportunidades de atrair novos parceiros e apoiadores.

É aí que gestores do terceiro setor podem se aliar ao movimento global, promovendo novas possibilidades de conexão e captação para suas organizações.

ONGs, movimentos sociais e fundações têm um papel essencial no enfrentamento da crise climática.

São essas instituições que:

• implementam soluções locais e replicáveis;
• conectam comunidades com políticas públicas e recursos;
• defendem direitos de povos originários e populações vulneráveis;
• promovem a educação ambiental e a justiça climática;
• monitoram e cobram o cumprimento de compromissos assumidos.

Experiências brasileiras anteriores em COPs mostram a força e relevância dessas organizações. Agora, mais do que nunca, é hora de ocupar esse espaço com estratégia e protagonismo.

A COP 30 poderá catalisar novas fontes de apoio, especialmente para ONGs que atuam com:

• conservação da Amazônia;
• direitos de povos tradicionais;
• transição energética justa;
• agroecologia e bioeconomia;
• justiça climática e equidade.

Entre as oportunidades estão:

• acesso a fundos climáticos internacionais;
• parcerias com fundações e agências de cooperação;
• doações de empresas com compromissos ESG;
• doações individuais, motivadas pela visibilidade do evento.

Como você está se preparando para aproveitar essa oportunidade?

A estratégia é chave para transformar a visibilidade da COP 30 em apoio concreto. Aqui vão algumas recomendações práticas:

1. Comunicação Internacional

A COP 30 reunirá chefes de estado, filantropos globais e representantes de organizações do mundo todo. Nada mais frustrante do que conseguir uma oportunidade de conversa e não conseguir transmitir o impacto e os valores da sua causa.
Para se comunicar de forma efetiva e ampliar suas chances de apoio:

• tenha seu site e materiais em inglês (e espanhol, se possível);
• produza press kits direcionados à mídia internacional;
• capacite porta-vozes fluentes em outros idiomas.

2. Infraestrutura para Doações Internacionais
Com o aumento da visibilidade, sua ONG precisa estar pronta para receber apoio financeiro de qualquer parte do mundo, sem barreiras. Ter uma estrutura que facilite doações internacionais mostra profissionalismo e gera confiança nos doadores estrangeiros.
Para isso:

• Utilize plataformas multi-moeda, como a Plataforma de Doações da Doare, que aceita real, dólar, euro, libras e pesos.
• Ative funcionalidades de doações recorrentes internacionais com segurança e simplicidade

3.Narrativas Estratégicas
Histórias inspiradoras atravessam fronteiras. Em um evento como a COP 30, onde o mundo inteiro estará atento à Amazônia e às causas socioambientais, contar histórias de impacto pode ser o diferencial para captar novos apoiadores. Para potencializar suas narrativas:

• construa histórias de impacto com potencial global;
• crie campanhas especiais para o período da COP, você pode usar recursos como as landing pages de doação da Doare;
• invista em vídeos, imagens e conteúdo de alta qualidade.

4. Presença no evento
Participar ativamente da COP 30 é uma maneira de gerar conexões estratégicas e colocar sua organização no radar de parceiros e financiadores globais. Mais do que assistir, é preciso estar presente e ser parte ativa das discussões. Algumas ações importantes são:

• organizar side events com parceiros estratégicos;
• buscar espaços em painéis, fóruns e eventos paralelos;
• Estimular sua equipe a participar de sessões de networking.

5.Mensuração de Impacto
Demonstrar resultados claros e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é fundamental para conquistar a confiança de doadores internacionais. A transparência e a capacidade de medir o impacto serão grandes diferenciais no pós-COP. Para estruturar isso:

• defina métricas claras e transparentes;
• produza relatórios acessíveis e traduzidos;
• alinhe suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Mais do que uma ação pontual, a COP 30 deve ser encarada como parte de um plano estratégico de longo prazo. Para aproveitar todo o potencial do evento, é essencial desenvolver um planejamento detalhado, que contemple ações antes, durante e depois da conferência.

A formação de coalizões e alianças com outras organizações também é fundamental para ampliar a força de atuação e criar projetos mais robustos.

Além disso, investir na capacitação das equipes — especialmente em áreas como captação de recursos, advocacy e comunicação internacional — prepara a instituição para atuar com segurança e protagonismo nos espaços globais que se abrirão.

A visibilidade conquistada durante a COP 30 precisa se transformar em impacto duradouro para a organização. Após o evento, é essencial realizar um acompanhamento próximo dos novos contatos e doadores, mantendo um relacionamento contínuo e nutrindo as conexões estabelecidas.

A criação de projetos de longo prazo com parceiros internacionais pode consolidar essas relações e abrir novas oportunidades de atuação.

Por fim, avaliar os resultados alcançados e compartilhar os aprendizados com a rede de apoiadores e parceiros é uma maneira poderosa de demonstrar transparência, amadurecimento institucional e compromisso com o impacto socioambiental.

A COP 30 será um divisor de águas para as causas socioambientais no Brasil. E o terceiro setor precisa estar pronto para aproveitar esse momento único. Quanto antes começar o preparo, maiores as chances de ampliar o impacto e atrair os apoios que sua organização precisa.

Se você quer saber como a Doare pode ajudar sua ONG a se preparar para a COP 30 com tecnologia, captação internacional e narrativas de impacto, entre em contato com a gente.
Vamos juntos transformar esse momento histórico em mais apoio para quem transforma o mundo.

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